sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Ano Novo

O natal de Papai Noel já passou, mas do Jesus Cristo, ainda não! Por isso, a Paróquia deseja Feliz Natal para todos os que acessam o nosso blog! E como hoje é último dia do ano, deseja Feliz ano novo para vocês! Portanto, contemple os vídeos na página Especial de Natal e ano Novo!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A Reflexão de Fé

Quem um amigo encontrou, encontrou um tesouro (Eclo 6, 14)
 Por Dona Ermìnia Reis

Jesus ensina que precisamos ter amigos com os quais possamos chorar e abrir  o coração. Amigos que nos acolham e nos amem do jeito que somos. Amigos que não nos julguem. Feliz de quem tem um amigo pelo qual pode se mostrar pelo avesso, mostrar seu pior ou o melhor! Um amigo pode nos transformar. E  por quê? Porque antes de tudo, ele nos ama como somos. O amigo consegue nos corrigir e, muitas vezes, só ele é capaz de fazer isso. Ele e só ele tem linha direita com o nosso coração, porque nos ganhou por inteiro. Nomeie seus amigos! Reze por eles, agradeça a Deus por tê-los.
Jesus é maior e o melhor de todos os amigos. Peçamos a Nossa Senhora que nos ensine a sermos verdadeiros amigos de Jesus e a fazer e que Ele nos disser.
Jesus eu confio em vós!


sábado, 18 de dezembro de 2010

Maria, Figura do Advento



Uma das figuras importantes do advento é Maria, mãe de Deus. Pela sua resposta Sim, a Palavra de Deus se encarna a humanidade e está no meio de nós!
Contemple este vídeo!

QUARTO DOMINGO DO ADVENTO (19.12.10)

Mt 1, 18-24
“Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”
Esse texto nos relata a história da concepção virginal de Jesus, na versão mateana. Típico desse evangelho, escrito para uma comunidade predominantemente judeu-cristã em polêmica com o judaísmo rabínico dos últimos anos do primeiro século, o texto traz muitas releituras de trechos do Antigo Testamento. Para entendê-lo bem, devemos examiná-lo passo por passo, sempre lembrando do contexto em que foi escrito.
A primeira coisa a ser entendida é a situação “matrimonial” de Maria e José. O casamento judaico da época se dava em duas etapas - primeiro os noivos assumiam o compromisso publicamente, diante de testemunhas, mesmo que não coabitassem durante mais ou menos um ano. A situação era mais séria do que o nosso noivado - na lei judaica, qualquer relação sexual neste período seria considerada adultério. Em um segundo momento, a noiva era levada à casa do noivo, que assumia a responsabilidade pelo bem-estar dela, e os dois começavam a morar juntos. Foi no período entre as duas etapas que o texto coloca a anunciação a José. No relato de Mateus, diferente de Lucas, Maria não age diretamente - é José que desempenha o papel principal.
A atitude de José, de repudiar Maria secretamente, sempre levantava problemas para os estudiosos. Pois para que um repúdio fosse legal, tinha que ser feito publicamente com um certificado oficial (Dt 24, 1). Vários autores antigos debateram sobre a atitude de José. Como podia ser chamado de “homem justo”, se ele esconde o crime da sua desposada? (São Jerônimo). São Bernardo pensava que José conhecia, ou por revelação de Deus, ou por Maria, o fato da concepção virginal. Então, diante da presença de Deus Infinito, por temor reverencial e respeito ao mistério, queria se retirar em silêncio. Escrevendo para uma comunidade de tradição judaica, Mateus quer mostrar que Jesus, mesmo gerado pelo Espírito Santo, era realmente descendente de Davi, e herdeiro das promessas messiânicas, pois José o assumiu e deu-lhe o nome. Para a Bíblia, o nome muitas vezes significa a missão, ou a identidade, da pessoa. O nome de Jesus significa “Javé salva”! O nome resume toda a missão e projeto de vida do recém concebido!
Os vv. 22-23 nos dão um belo exemplo de como os primeiros cristãos faziam releitura do Antigo Testamento, à luz da vida de Jesus. Infelizmente, muitas vezes este trecho é muito mal explicado, como se o profeta Isaías tivesse uma visão dos acontecimentos de Nazaré e Belém, assim reduzindo o profeta a mero vidente! De novo cumpre lembrar que Mateus, na sua polêmica com o judaísmo rabínico formativo, quer mostrar que Jesus realiza as promessas do Antigo Testamento, e portanto que os seus seguidores são os verdadeiramente fiéis à tradição judaica. Por isso, ele usa a tática de “citações de cumprimento das Escrituras” para interpretar os acontecimentos mais marcantes da vida de Jesus (1, 22; 2, 15.23; 4, 14; 8, 17; 13, 35; 21, 4; 27, 9). Assim, o trecho de hoje usa um texto de Isaías, onde, diante da recusa do Rei Acaz de pedir um sinal de Deus, o profeta aponta para a sua jovem esposa, já grávida, e diz que antes do filho chegar à idade de razão, os dois reis que o atacavam seriam derrotados (Is 7, 1-15). O texto original hebraico não falava de uma “virgem” mas usava um termo hebraico “almah” que significava tanto uma menina virgem, como uma jovem recém-casada. L. Stadelmann mostrou que o termo também designava uma senhora nobre estrangeira, no caso, a esposa estrangeira do Rei Acaz. Também, o texto hebraico diz que ela “concebeu” e não que “conceberá” (como foi traduzido pela versão dos Setenta, no grego). Portanto o oráculo de Is 7, 14 originalmente não se referia à Maria.
A interpretação mariana vem de Mateus. Usando a tradução grega da Septuaginta, ele fala que “a virgem conceberá” e dará à luz o filho. A mudança do tempo do verbo, do passado para o futuro, na tradução da LXX, testemunha as expectativas messiânicas do tempo da tradução. Usando o texto de Is 7, 14, Mateus faz uma releitura do texto profético, aplicando-o ao Messias e à sua mãe. (às vezes sentimos confusão por causa das nossas traduções da Bíblia. A versão Ave Maria é traduzida do grego da LXX e não do hebraico original, como Jerusalém, TEB, Pastoral e outras).
Este texto é muitas vezes explicado de uma maneira fundamentalista, sem levar em conta nem o contexto da profecia de Isaías, nem do escrito de Mateus, como se a frase “conforme as escrituras” significasse que Jesus só tinha que seguir tarefas predestinadas pelo Pai, de uma forma mecânica. Como diz A. Murad “a frase salienta que o grande sonho do povo, as suas aspirações, os seus desejos mais íntimos e utopias, as suas expectativas messiânicas, encontram realização na pessoa de Jesus... a partir da sua Ressurreição; os cristãos olham para o passado e se servem de imagens e trechos de profecias, para justificar essa experiência indescritível. Algumas vezes, como faz Mateus, chegam até a forçar e alterar parte do texto original. Não se sentem presos à letra da Escritura, mas, movidos pelo Espírito, que os faz ver o sentido último dos acontecimentos... Eles conferem sentido novo aos textos antigos, que muitas vezes extrapola a intenção original do seu autor. Assim acontece com Is 7, 14, reinterpretado por Mt 1, 22s. O primeiro texto não diz respeito a Maria e Jesus, o segundo sim. (Quem é esta Mulher? - Paulinas p. 213).
O texto de hoje nos dá o verdadeiro motivo da alegria do Natal - não porque é festa de presentes e festividades, mas porque recordamos (fazemos passar de novo pelo coração!) a verdadeira Boa-Nova: que Jesus era o “Emanuel”, o Deus-Conosco, Aquele que veio salvar-nos dos nossos pecados! Era a encarnação da bondade e de amor gratuito de Deus!

http://www.verbodivino.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=58

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO (12.12.10) - REFLEXÃO DOMINICAL

(O texto é tirado do site: http://www.verbodivino.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=58)


Mt 11, 2-11
“És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?”
O tempo de Jesus era uma época de expectativas - dentro do sofrimento do povo, duramente reprimido pela ocupação romana e pela elite de Jerusalém, cresceu muito a esperança na vinda iminente de um Messias libertador, esperado há séculos. O primeiro século da nossa era foi marcado pelo aparecimento de muitos líderes populares, se propondo como Messias. Cada grupo da Palestina tinha as suas expectativas sobre como seria a pessoa e a atuação desse Messias prometido. João, o Batista, era figura importante no cenário religioso palestinense da época. Mt 3, 11-12 (o evangelho do Domingo passado) nos apresenta a imagem do Messias apresentado pelo Precursor. Mas, a atuação concreta de Jesus, conforme relatada em Mt 8-9 parecia destoar tanto dessa expectativa, que causava dúvidas na mente de muita gente. Jesus era realmente o Esperado, ou seria ele mais uma decepção para o povo?
Jesus não se defende, explicando quem Ele é - pelo contrário, mostra que era o Messias, pelo que ele fazia! Usando textos do profeta Isaías, Ele mostra que o Reino de Deus chegou n’Ele, pois acontecem as obras de libertação que são características do Reino: com os mortos (Is 26, 19), os surdos (Is 29,18-19), os cegos, surdos, coxos e pobres (Is 35, 5-6), e o anúncio da Boa-Nova aos pobres (Is 61, 1). O messianismo de Jesus não se enquadrava dentro das expectativas de muitas pessoas que esperavam a derrota dos opressores, mas não vislumbravam um mundo novo baseado em solidariedade e justiça. Jesus veio estabelecer no meio de nós o Reino de Deus, fundamentado no conceito de “justiça” - o restabelecimento de relações corretas de cada pessoa com Deus, consigo mesmo, com o outro e com a natureza. Veio realmente criar novas relações - não somente velhas relações com os papéis invertidos, onde o oprimido vira opressor.
Jesus sempre é questionador, pois Ele e o seu projeto desafiam as nossas expectativas. Para muitos, a proposta de Jesus era difícil demais, pois mexia com o seu comodismo. Ele era uma novidade total que não se enquadrava nos velhos esquemas - por isso diz “E feliz de quem não se escandalizar (cair) por cause de mim” (v 11). Hoje também a pessoa e o projeto de Jesus desafiam a todos - especialmente nós cristãos. Pois facilmente temos a nossa ideia de como deve ser a figura do Messias - triunfal, poderoso, milagreiro, que não mexe com as estruturas sociais, políticas e econômicas da sociedade, que não nos desafia para que criemos novas relações, na contramão da sociedade materialista, individualista e consumista. Muitos hoje preferem um Jesus “light” - que funciona como analgésico, que nos apazigua a consciência, que nos dá emoções fortes, mas que não nos joga na luta dura da criação de uma nova sociedade baseada nos princípios do Reino!
E onde existe esse Reino? Existe onde se faz o que Jesus fazia - onde os mais excluídos estão integrados, os rejeitados estão acolhidos, a Boa-Nova de libertação total é pregada e vivenciada, e se faz a vontade de Jesus que veio “para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). É este Jesus que aguardamos no Natal. Portanto, que Advento seja também tempo de purificação das falsas imagens d’Ele que talvez permeiem as nossas mentes. Pois só renasce Jesus onde as pessoas, sejam elas cristãs ou não, se comprometem com as mesmas metas dele, conforme o texto nos demonstra. Felizes de nós se essas exigências não sejam escândalo para nós. A novidade perene do Evangelho e de Jesus nos desafia a rompermos com os nossos velhos esquemas para que concretizemos nas nossas vidas a vinda do Reino.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA

Hoje em toda a Igreja se celebra a solenidade de Imaculada Conceição de Maria. Segundo a história, desde século XI já se celebrava a festa de Conceição de Maria na Inglaterra e Normandia. Santo Anselmo destacou a grande mistério de Conceição de Maria: sua preservação do pecado. Em 1439, o Concílio de Basiléia a considerou como uma verdade de fé, e o Papa Pio IX a proclamou dogma em 1854.

 Qual é sentido da celebração? Na celebração de hoje, a Igreja professa a sua fé na santidade de Maria desde a sua conceição, ou seja, foi preservada sem pecado original desde o início da sua vida pelo Espírito Santo. Ela foi toda pura, santa, imaculada para sempre. É virgem que conceberá e dará à luz de um filho cujo  nome será Emanuel. Nossa Senhora foi primeira redimida pelo seu filho que ia gerar, além de ser envolvida pelo mistério de graça da redenção realizada por Jesus Cristo.

O que Maria nos ensina? Para nós, Maria sempre é exemplo de fé em Deus da vida. Isso se manifesta no gesto de escutar a Palavra de Deus e obedece à sua vontade. E depois disso, se propõe ao serviço dos mais necessitados. Ela faz aquilo que a bíblia nos ensina, transmite aquilo que recebeu de Deus. De Deus recebeu o amor, gratuidade, misericórdia, perdão que depois, é partilhado para com os irmãos e irmãs. É modelo da fé adulta, consciente e responsável. Além disso, a celebração de hoje nos ensina que Deus precisa de colaboração nossa para realizar o seu plano de amor e cria toda condição necessária para realizarmos a sua missão. Isto aparece claramente na vida de Maria.

Portanto, ao celebrar a festa solene de Imaculada Conceição de Nossa Senhora, vamos assumir o compromisso de seguir o exemplo de fé nossa Senhora em Deus da vida, a fim de que todos tenham a vida, e a tenham em abundancia (João 10,10)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Memória de São Francisco Xavier

Em comunhão com a Igreja Universal, celebramos hoje a memória de São Francisco Xavier. É um dos Padroeiros da Missão e Padroeiro da Diocese de Registro. É um dos santos que fazia mais viagem missionária para anunciar o Evangelho de JesusCristo para o povo que nunca recebeu o anúncio de Boa Nova.
O que podemos aprender dele?
1. A Igreja nasce e existe para testemunhar a sua fé em Jesus Cristo, O Senhor Ressuscitado, ou seja, a missão é alma da igreja. E para a missão que ele é enviada ou inserida no meio do mundo.
2. Para a missão acontecer, é preciso que a igreja sai de si e ir ao encontro das pessoas que precisam escutar o seu anúncio ou ver o seu testemunho de fé. Sem sair, a igreja jamais consegue cumprir o seu dever evangélico.
3. São Francisco Xavier era o membro da Companhia de Jesus, companheiro de Santo Inácio de Loyola que renovou a Igreja espiritualmente. Isso quer dizer que a missão tem que ter raizes forte profunda na vida espiritual, na comunhão com Cristo que nos chama e envia para a sua missão.
E com certeza, existe mais lição que o santo nos deixou. É importante que sempre viver aquilo que ele mesmo vivia. Amém!

Missas de Crisma

A Paróquia Sagrado coração de Jesus, no 1º Domingo do Advento teve os momentos muito importante da sua caminhada. Primeiro, as missas de crismas que aconteceram nas comunidades de Indaiatuba, Boa Esperança  (27 de novembro 2010) e Centro (28 de novembro 2010). Assita neste vídeo!  http://www.youtube.com/watch?v=rFz6mJibyYQ

sábado, 27 de novembro de 2010

Reflexão do 1º Domingo do Advento

Mateus 24,37-44
"Portanto, fiquem vigiando!"
Neste primeiro Domingo do novo Ano Litúrgico, na preparação para o Natal, o texto se situa dentro do chamado "Discurso Apocalíptico" de Mateus, que inicia-se em 24, 1 e termina em 25, 46.  Estes versículos (começando em v. 32) respondem a pergunta feita a Jesus pelos discípulos em v. 3 "Dize-nos quando vai ser isso, e qual será o sinal da tua vinda e do fim do mundo?"  Jesus não se detém em explicitar datas, mas enfatiza a atitude de vida que deve marcar os seus seguidores sempre, e não somente quando acham que o fim do mundo se aproxima.  Neste discurso, ele descarta qualquer marcação da data, afirmando num versículo anterior "quanto a esse dia e hora, ninguém sabe nada, nem os anjos do céu, nem o Filho.  Somente o Pai é quem sabe"(v. 36).
Jesus usa imagens da história de Noé.  As pessoas daquela época se preocuparam com nada, nada perceberam - em nossos termos hoje, poderíamos dizer que eles não souberam ler "os sinais dos tempos".  Por isso, foram pegas de surpresa, perderam a hora da graça, e se perderam.
Sem levar a história a pé-da-letra, podemos muito bem aplicar a mensagem à nossa situação atual.  A Igreja sempre nos conclama para que leiamos "os sinais dos tempos". Um sinal aponta para uma realidade mais profunda!  Não basta ficarmos somente com o sinal, temos que descobrir a realidade subjacente a qual ele aponta.
Hoje não nos faltam sinais dos tempos - a miséria de milhões dos nossos irmãos e irmãs espalhadops pelo mundo inteiro, o terrorismo individual e estatal, a exclusão social, a violência de todos os tipos, a globalização excludente, a urbanização, a secularização, o aumento de fundamentalismo religioso.  Também tem muitos sinais positivos - as comunidades de base, os movimentos populares, a consciência ecológica, a luta contra racismo e por novas relações de gênero.  O problema é estar atento aos sinais e saber interpretá-los!  Pois muitos sinais podem ser ambíguos, e temos que ter clareza sobre os nossos critérios de interpretação da realidade.
O nosso critério sempre será Jesus - a sua pessoa e o seu projeto de fidelidade com a vontade do Pai. Os sinais têm que passar pelo crivo da fidelidade a Jesus, que veio "para que todos tenham a vida e a tenham em plenitude"(Jo 10,10).  Devem ser comparados e contrastados com a nossa medida, que é a prática de Jesus, em favor da vida e especialmente dos excluídos e oprimidos.
            Assim, somos convidados hoje à vigilância (v. 42).  Essa deve ser uma característica do cristão e da comunidade cristã.  Vigiemos para que a nossa casa - a nossa consciência, a nossa comunidade, a nossa prática - não seja invadida por quem quer o mal, que traz projeto da morte.  Vivendo como somos, num mudo imerso nos valores e contravalores de uma sociedade de consumo, cujo Deus é o lucro e cujo evangelho a a competitividade, é fácil acontecer que a gente absorva esses critérios como por osmose, sem notar.  Assim o "ladrão" entra na nossa casa por falta da vigilância, para subtrair os nosso bens - a fraternidade, a solidariedade, a partilha, a nossa fidelidade à pratica de Jesus, o projeto do Reino, a integridade do universo criado.  Assim, quando Jesus, o Filho do Homem, vem nas realidades da nossa vida, nem o reconhecemos, e perdemos a hora da graça!
O texto não nos remete primeiramente à uma preparação de um encontro com Jesus depois da morte, nem na sua Segunda Vinda, mas nos convida à uma vigilância hoje, para que saibamos encontrá-lo através de uma leitura correta dos "sinais dos tempos", vigilantes para que não percamos a nossa razão de ser como cristãos - a concretização do Projeto do Pai, na construção de um mundo solidário, de fraternidade, partilha paz e justiça, o mundo do "Shalom" de Deus". O Advento é tempo oportuno para que examinemos a nossa vida para descobrir se realmente estamos atentos o tempo todo, para não perdermos as manifestações da presença de Jesus no meio de nós.  É tempo de nos dedicarmos mais à oração, para renovarmos as nossas forças, para não cairmos na armadilha da "inatenção" no meio das preocupações e barulho do mundo moderno, para que os nossos corações continuem "sensíveis" aos apelos do Senhor, através dos irmãos,  no nosso dia-a-dia!
                         Tomaz Hughes SVD
Fonte:
http://www.verbodivino.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=58